No final de 2008, um conflito no Oriente Médio recebeu uma grande cobertura da mídia, o que me fez perceber como aquela terminologia relacionada à região sempre me confundiu. Eu costumava ouvir no noticiário aqueles termos, nunca sabendo se eram referências políticas, religiosas ou históricas. Foi então que decidi por um ponto final naquilo, e entre o Natal e Ano Novo pesquisei tudo o que pude encontrar sobre o Oriente Médio.
O resultado disso foi que eu não só passei a entender completamente o que ouvia no noticiário, mas também me apaixonei pela cultura da região. Decidi que algum dia visitaria o Oriente Médio. Mesmo sabendo que às vezes planos e sonhos simplesmente se perdem no vento, decidi estabelecer uma data e o longínquo maio de 2013 foi estabelecido como o começo de minha viagem.
Durante o ano de 2009, mantive a convicção de que essa viagem aconteceria, mas ela acabou mudando completamente o formato inicial. A princípio a viagem seria um mochilão pelo Oriente Médio, depois a África também foi incluída. Eu viajaria pelo Oriente Médio, África e voltaria para a Europa.
Foi então que meus planos mudaram totalmente. Eu costumava comentar com as pessoas sobre minha viagem, e um dia falando sobre isso com uma senhora pra quem trabalhava, senhora Naomi, ela me contou que também havia vivido uma grande aventura quando era jovem: foi da Holanda até a Finlândia de bicicleta. Me mostrou as fotos em preto e branco da viagem, que incluía acampar, pescar e pedalar dezenas de quilômetros por dia.
Para mim aquilo era algo fantástico, mas, ao mesmo tempo, coisa de louco.
Como eu poderia viajar de bicicleta se não sou nenhum fã de bicicleta, não tenho preparo físico e talvez não seja assim tão louco!? Todas essas perguntas começaram a surgir, mas a ideia de viver algo tão fantástico começou a falar mais alto: "Se uma senhora normal pode ser louca o suficiente pra fazer isso, eu também posso"
Tratando-se de bicicletas, holandeses são muito diferentes de brasileiros. Bicicleta é parte da vida deles, na verdade parece ser uma extensão do corpo. No Brasil, andar de bicicleta não é assim tão popular, talvez por conta do clima, topografia ou a falta de infraestrutura. Então a ideia de viajar de bicicleta é impensável lá.
Será mesmo? Isso era o que eu pensava até encontrar o incrível livro "No Guidão da Liberdade" escrito pelo paranaense Antônio Olinto (www.olinto.com.br), que deu a volta ao mundo de bicicleta em três anos e meio. O livro do Olinto já inspirou muitas pessoas a superarem o medo e partir rumo ao sonho de viver as maravilhosas aventuras e experiências que ele descreve em seu relato.
Fiquei fascinado com a ideia de viajar de bicicleta, e foi assim que meu mochilão 2013 virou essa viagem de bicicleta que irá me levar de volta ao meu amado Brasil.
E com a gentil ajuda de meu novo amigo Olinto nesses últimos meses, assim como outras pessoas, gente boa, que cruzaram meu caminho, consegui aprender muitas coisas e preparar essa viagem. É claro que não há preparação que possa substituir o aprendizado da prática, e é com isso que estou contando. Mesmo que não me sinta pronto (ou louco o suficiente) espero estar melhorando dia após dia.
Minhas maiores metas para essa viagem são: aprender o máximo possível com essa experiência, conhecer novos povos e culturas e, é claro, visitar lugares que sempre quis conhecer.
A vida é o que nós a tornamos e, às vezes, perdemos tanto apenas pelo medo de não tentar. Eu realmente quero viver a maior experiência da minha vida, e mesmo que eu tenha os meus medos, fantasmas e limitações, estou convencido de que não tenho nada a perder, mas muito a ganhar.
E o que me deixa muito feliz é saber que tem muita gente me apoiando, me enviando energia positiva e desejando que eu me dê bem nessa viagem. É por isso que solidão não será um problema, tenho minha família, meus amigos e muitas pessoas viajando comigo via internet, e claro a companhia de Deus durante todo o percurso.
Então hoje começo a viver uma nova vida, com minha bicicleta, minha barraca e um novo significado para a palavra liberdade. E o que não for escrito nesse blog prometo contar para vocês em detalhes em nosso próximo encontro, nessa ou na outra vida...
O resultado disso foi que eu não só passei a entender completamente o que ouvia no noticiário, mas também me apaixonei pela cultura da região. Decidi que algum dia visitaria o Oriente Médio. Mesmo sabendo que às vezes planos e sonhos simplesmente se perdem no vento, decidi estabelecer uma data e o longínquo maio de 2013 foi estabelecido como o começo de minha viagem.
Durante o ano de 2009, mantive a convicção de que essa viagem aconteceria, mas ela acabou mudando completamente o formato inicial. A princípio a viagem seria um mochilão pelo Oriente Médio, depois a África também foi incluída. Eu viajaria pelo Oriente Médio, África e voltaria para a Europa.
Foi então que meus planos mudaram totalmente. Eu costumava comentar com as pessoas sobre minha viagem, e um dia falando sobre isso com uma senhora pra quem trabalhava, senhora Naomi, ela me contou que também havia vivido uma grande aventura quando era jovem: foi da Holanda até a Finlândia de bicicleta. Me mostrou as fotos em preto e branco da viagem, que incluía acampar, pescar e pedalar dezenas de quilômetros por dia.
Para mim aquilo era algo fantástico, mas, ao mesmo tempo, coisa de louco.
Como eu poderia viajar de bicicleta se não sou nenhum fã de bicicleta, não tenho preparo físico e talvez não seja assim tão louco!? Todas essas perguntas começaram a surgir, mas a ideia de viver algo tão fantástico começou a falar mais alto: "Se uma senhora normal pode ser louca o suficiente pra fazer isso, eu também posso"
Tratando-se de bicicletas, holandeses são muito diferentes de brasileiros. Bicicleta é parte da vida deles, na verdade parece ser uma extensão do corpo. No Brasil, andar de bicicleta não é assim tão popular, talvez por conta do clima, topografia ou a falta de infraestrutura. Então a ideia de viajar de bicicleta é impensável lá.
Será mesmo? Isso era o que eu pensava até encontrar o incrível livro "No Guidão da Liberdade" escrito pelo paranaense Antônio Olinto (www.olinto.com.br), que deu a volta ao mundo de bicicleta em três anos e meio. O livro do Olinto já inspirou muitas pessoas a superarem o medo e partir rumo ao sonho de viver as maravilhosas aventuras e experiências que ele descreve em seu relato.
Fiquei fascinado com a ideia de viajar de bicicleta, e foi assim que meu mochilão 2013 virou essa viagem de bicicleta que irá me levar de volta ao meu amado Brasil.
E com a gentil ajuda de meu novo amigo Olinto nesses últimos meses, assim como outras pessoas, gente boa, que cruzaram meu caminho, consegui aprender muitas coisas e preparar essa viagem. É claro que não há preparação que possa substituir o aprendizado da prática, e é com isso que estou contando. Mesmo que não me sinta pronto (ou louco o suficiente) espero estar melhorando dia após dia.
Minhas maiores metas para essa viagem são: aprender o máximo possível com essa experiência, conhecer novos povos e culturas e, é claro, visitar lugares que sempre quis conhecer.
A vida é o que nós a tornamos e, às vezes, perdemos tanto apenas pelo medo de não tentar. Eu realmente quero viver a maior experiência da minha vida, e mesmo que eu tenha os meus medos, fantasmas e limitações, estou convencido de que não tenho nada a perder, mas muito a ganhar.
E o que me deixa muito feliz é saber que tem muita gente me apoiando, me enviando energia positiva e desejando que eu me dê bem nessa viagem. É por isso que solidão não será um problema, tenho minha família, meus amigos e muitas pessoas viajando comigo via internet, e claro a companhia de Deus durante todo o percurso.
Então hoje começo a viver uma nova vida, com minha bicicleta, minha barraca e um novo significado para a palavra liberdade. E o que não for escrito nesse blog prometo contar para vocês em detalhes em nosso próximo encontro, nessa ou na outra vida...